Nos finais de semana, uma sala de aula exclusiva, fica a disposição de várias Donas de casa, pré adolescentes e adolescentes, que aprendem e aprimoram conhecimentos com a voluntária Roslaine
È aos Sábados e Domingos que o Projeto de artesanato do Programa Escola da Família, do Distrito de Cuiabá Paulista, Município de mirante do Paranapanema é desenvolvido das 13h30 às 16h30 min. na sala um. No total participam 33 discentes, entre elas, cinco são pré-adolescentes, duas são adolescentes e o restante são mulheres.
Todas elas, aprimoram técnicas com a artesã e voluntária do programa, Roslaine A. C. Silva.
Conforme Roslaine, as alunas fazem pinturas com decoração em tecidos. “Minhas alunas, levam o pano de prato, mas o Programa Escola da Família também fornece o material. Nosso objetivo é capacitá-las para o mercado de trabalho. Três delas já atuam como artesãs”, explicou.
A educadora profissional, Marina Paiva Eto, mencionou que as pessoas que participam de oficinas como esta, podem ter grandes chances para fazer o próprio negócio.
A lavradora, Neusa de Lima Medeiros Santos, 56 anos, moradora no assentamento Pontal, próximo ao Distrito, aponta que o ensino lhe proporcionou oportunidades no mercado, pois já vende o que produz e por outro lado é uma forma de distrair a cabeça. Neusa aproveita e faz recomendações a outras pessoas. “Nunca pensei que fosse capaz, com esta oportunidade estou indo longe, quem acha que não têm capacidade está enganando a si próprio, porque depende apenas de força de vontade”, concluiu.
Outra aprendiz é a Dona de casa, Maria Aparecida Golveia Prates, 36 anos. Maria afirmou que participar do projeto é uma forma de lazer e ao mesmo tempo uma “válvula de escape” para sair da rotina diária. “Sempre participei porque gosto muito, tanto é que não tenho interesse comercial.
O que faço aqui é apenas para o meu consumo. Enfeito toda a minha casa com os artesanatos que desenvolvo aqui”, enfatiza.
A estudante Bianca Santana Guidorizi, 10 anos, relatou que o intuito futuramente é vender o que fabricar. Ela ainda complementou que quando confecciona os tecidos se esquece do mundo exterior. “Não penso em nada que não esteja relacionado ao pano que pinto.
È como se fosse uma terapia. Naquele momento, minha mente se concentra somente no artesanato”, finalizou.